terça-feira, 7 de agosto de 2012

EVOLUÇÃO: O PERFIL DO CANDIDATO A VEREADOR DE CG

Não há como negar que a política é algo dinâmico e, por isso, está em constante evolução. Lembro-me que num período relativamente curto, espaço de duas campanhas eleitorais em nível de município, na Paraíba era comum ver pretensos candidatos na disputa pela vaga na Câmara Municipal de seus respectivos municípios que mal sabiam dizer a que vieram. 

Havia um verdadeiro desfile de incompetências, castigadas pela própria ignorância, um baforejo eloquente da mais pura exaltação do nada, do nada absoluto. Candidatos sem expressão, sem discurso, sem ter em que sustentar e nem disfarçar tamanha nulidade. Na verdade, não existe um curso preparatório para ser candidato. Isso caberia aos partidos, mas nem todos estão preocupados em treinar as mentes com um plano de campanha bem orientado. Principalmente partidos que são de propriedade exclusivas de alguns caciques pós-modernos, exemplo do PDT de Damião Feliciano, o  DEM de Efraim Morais, o PTB de Abílio, o PMN de Bala e esposa e assim por diante. Um seminário aqui e ali não resolve.

Mas, tomando como base a cidade de Campina Grande, prevejo uma disputa muito acirrada, concorrida milimetricamente, sendo que tanto a mentalidade do eleitorado, mais estudado, como a dos candidatos sofreram uma considerável evolução. 

Se tomarmos como amostragem 10% dos candidatos a vereador poderemos constatar que, na maioria dos casos, embora não detenham o título de curso superior, estão bem orientados quanto a visão daquilo que realmente faz um vereador. Ao contrário de outros pleitos, o candidato de hoje não atropela os níveis hierárquicos do legislativo nem promete algo que pertence exclusivamente ao gestor executivo, como era comum.

As temáticas, mesmo que destoadas de um aprofundamento, giram em torno dos problemas cruciais porque passam qualquer cidade do porte de Campina Grande. É mobilidade urbana, a saúde, a geração de emprego e renda, saídas para a drogadição entre outros assuntos que tem tudo haver com a atuação presente e eficaz de qualquer vereador. Outro ponto importante, é a participação do público jovem. A maioria dos candidatos a vereador tem entre 28 a 39 anos.

Para finalizar, uma vez ouvi um experiente estrategista político afirmar que campanha política só se faz com bastante dinheiro. Não se engane: atualmente, ter dinheiro é bom, mas ter capacidade de conquistar o eleitorado com a abordagem inteligente e convincente de temáticas, aliado ao carisma e atenção que eles merecem é mais importante que recursos. Desejo sorte a todos os postulantes e que vistam a camisa do legislativo, caso ganhem, com honestidade, coragem e honradez. Beijos!