quinta-feira, 28 de abril de 2011

STF REVERTE DECISÃO E MANTÉM SUPLENTES DE COLIGAÇÃO

Muito barulho por nada: num intervalo de quatro meses, ministros mudam de ideia e resolvem que a regra de mais de 40 anos continuará valendo 


Por maioria dos votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve o atual sistema de suplência nas eleições proporcionais. Com o julgamento de dois mandados de segurança, os ministros seguiram a posição da ministra Cármen Lúcia e reverteram decisão da própria corte, tomada em dezembro do ano passado, que determinou que os efeitos das coligações se encerravam após a eleição e que o mandato pertence ao partido. Assim, com a revisão da decisão de dezembro, segue a regra que determina que  os suplentes que devem tomar posse são os mais votados dentro das alianças. O placar final foi de dez votos a um. Os outros casos serão resolvidos monocraticamente pelos ministros relatores.

116 PROJETOS ANTI-CORRUPÇÃO PATINAM NO CONGRESSO

Há no Congresso Nacional 116 propostas diferentes destinadas a apertar o combate à corrupção no Brasil. Destas, 17 já foram arquivadas. E outras 99 tentam avançar sem muito êxito nas pautas da Câmara e do Senado. Destas, metade pretende aumentar as punições para quem paga e recebe propinas, desvia dinheiro público e comete improbidade administrativa. O grosso das propostas inclui reduzir ou acabar com a prescrição (prazos em que o réu é absolvido mesmo que tenha praticado o delito), tornar certos crimes inafiançáveis e tornar mais transparentes os gastos do governo e as contas das campanhas eleitorais.

Os dados são de levantamento da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, formada por 202 deputados e senadores. O coordenador geral do grupo, o deputado Francisco Praciano (PT-AM), quer tentar reunir ainda esta semana os parlamentares que fazem parte da frente para fazer uma seleção de prioridades dentre as 116 matérias. E, depois, fazer um “lobby positivo” sobre os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), os líderes partidários e os presidentes de comissões, para acelerar a votação das matérias mais importantes. A ideia de Praciano é ambiciosa: ele quer tirar esses projetos das gavetas em que se encontram e votar uma proposição por mês.

(Fonte: congressoemfoco.uol.com.br)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CHÁ DE CADEIRA NO PREFEITO

O Governador RC quando quer dar chá de cadeira em alguém, é expert no assunto, aliás, é uma prática velha no mundo da política. Ontem (20) foi a vez do prefeito de Campina Grande, Veneziano, o Querido Cabeludo. Ele que estava acompanhado de uma comitiva de assessores, entre eles Carlos Magno, assessor de comunicação e que tem uma coluna no site PBAGORA. 

Um atraso muito suspeito, já beirando a casa das 19 horas, e eles lá no Palácio, conversa vai, conversa vem, uma olhadela no relógio e nada do Mago aparecer! O que apareceu mesmo foi uma matéria postada dali mesmo, daquelas cadeiras bicentenárias do Palácio dando conta de que o representante do executivo de CG estava sem saber o paradeiro do Mago que desapareceu e seus assessores,  quando querem desconversar sobre quaisquer assuntos, diziam  não saber onde exatamente RC estava, mas que estava presente numa solenidade de inauguração! Será o da Casa que Aluga Mulheres? Já aquela hora?

Momentos depois, eis que aparece o Mago e a audiência com o Cabeludo teve início, chegando ao fim, a longa espera. Cá pra nós, vis mortais, por mais que RC negue indiferença com o Cabeludo, pregando isenção e tratamento igualitário para todos os 223 municípios, o fato contrário é provado num expediente como esse. 

Se por iniciativa do próprio RC ou pela influência de algum assessor, a coisa tomou esse e outros rumos. Se eu fosse Ricardo, parava de dar ouvidos a assessores tendenciosos e começaria a pensar por si mesmo, é claro, aquilo que for justo e coerente com o discurso pregado.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PSICÓLOGO FAZ ANÁLISE DO CRIME OCORRIDO EM CAMPINA

O Psicólogo João Nunes fez uma análise psicológica sobre a agressividade e violência, conclui: "A família e a escola falharam na base educacional!"


Os principais jornais do país reportaram a notícia do crime ocorrido, na noite de ontem (17) em Campina Grande, principal cidade do interior da Paraíba envolvendo quatro homens, entre eles um menor, e a vítima, um travesti, perseguido e morto a socos e pontapés, seguido de trinta golpes de faca.

O crime foi registrado com nitidez pelas câmeras da STTP-Superitência de Transportes e Trânsito, instaladas no cruzamento das ruas João Pessoa com a Índios Cariris, lugar tradicional de ponto de prostituição, primeiramente ocupado por prostitutas e por último, por travestis.

As imagens mostraram um carro preto se aproximando da vítima, quando três homens saem e, em questão de minutos, perseguem, espancam e matam o rapaz que fazia ponto naquele local. Um dos homens precisou puxar o braço do agressor que desferia os golpes de facas, ele parecia estar eletrizado pela fúria. O trânsito no local, por ser um dia de domingo, é reduzido, porém, carros e alguns transeuntes passaram apelas assistindo o crime acontecer.

Sem dúvida, um crime estarrecedor, a vítima ficou reduzida completamente em sua capacidade de defesa.

Minha análise, não destaca o fato de que a vítima era profissional do sexo, mas sim o fato de ser uma pessoa, um ser humano que, como qualquer um de nós, tem os mesmos direitos constitucionais, dentre eles, e o mais importante, o direito a vida. A idéia subjacente é que ninguém tem o direito de tirar a vida de outrem, senão, em legítima defesa, quando esgotadas todas as possibilidades de preservá-la.

Neste ponto, quero aqui, destacar dois temas importantes na discussão: a agressividade e a violência, numa perspectiva da psicologia. Assuntos que deveriam ser debatidos a partir do núcleo familiar, perpassando pela escola e a igreja, instituições que ainda exercem influência na sociedade.

A agressividade é uma energia internalizada, é a base dos instintos de sobrevivência humana e dos animais. Frente a um desafio de qualquer natureza, nosso cérebro dispara o gatilho da agressividade, significando dizer que, quanto maior o barreira que temos a vencer, tanto mais intensa será nossa agressividade. O binômio agressividade e conquista se alternam ao longo de nossa vida.

Com a organização da sociedade em torno da família extensiva, aquela formada pela figura do patriarca e dos inúmeros membros sob o mesmo domínio, estabeleceram as normas sociais de conduta. Com a gênese da família nuclear, formada pela figura central do pai, seguida da mãe, comando a criação dos filhos, essas leis que gerem a comportamento se cristalizaram e transpuseram os limites da família, indo atingir as demais instituições.

Hoje, ao contrário de nossos antepassados longínquos, nós utilizamos a agressividade, por ser ela uma energia motivacional. Para se ter uma idéia, um artista pode ser bastante agressivo ao retratar uma arte numa tela, um músico pode ser bastante agressivo ao executar uma melodia em seu instrumento, um designer pode ser bastante agressivo ao desenvolver um projeto arrojado e inovador, um estudante pode ser bastante agressivo em vencer as etapas de provas de seu colégio. Veja que a conotação não tem ligação com a visão comum sobre o tema.

Porém, quando essa energia, além de não ser canalizada, muito cedo, no período da fixação de regras de conduta, de valores morais e religiosos, é alimentada em ordem crescente, por valores humanos distorcidos, desagregadores, o indivíduo passa a usar o total dessa energia para o mal, então, a agressividade converte-se em violência, que por sua vez, é traduzida de forma multifacetada: violência verbal, xingamento, palavrões, atitudes rebeldes egocêntricas, apropriação indevida do espaço do outro; violência física, geralmente começando com ataques de ira, de menor impacto, empurrões, socos, pontapés, tapas, atingindo um limiar mais agravante, golpes com instrumentos cortantes e disparos de armas de fogo.

Está mais do que na hora, da escola - especialmente em sua base que é o ensino básico e fundamental - desenvolver uma pedagogia umbilicalmente ligada às famílias. O projeto pedagógico ter uma aplicabilidade integrada, assistida, acompanhada, limitadora eficaz da evasão escolar. Psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e demais educadores, alargarem sua visão e assumirem a postura de agentes ativos da construção de mentes que estão aí, diamantes brutos, esperando ser lapidados, para vir a se tornar membros atuantes da sociedade.

Noticias de crimes recorrentes como essas, praticadas por pessoas que matam brutalmente sem motivo algum, como animais irracionais, são fortes indícios que a família e a escola falharam onde mais se requeria uma presença forte e decisiva: em sua base educacional.
(Fonte: http://jbnunes-vitrine.blogspot.com/)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

NANICOS SE ARTICULAM PARA O PLEITO 2012

Presidente do Diretório do PSDC convida Renato Cunha Lima para filiar-se ao partido.


Quem está plugado no twitter pode perceber claramente a movimentação de pré-candidatos a cargos eletivos no pleito 2012. E os partidos, por sua vez, já visualizam quem apresenta potencial para concorrer e chegar à reta final, vitorioso. É o caso, por exemplo, do diretório do PSDC em Campina Grande que tem como presidente o Dr. Gustavo Moreira, que não perde tempo e no seu twitter convidou Renato Cunha Lima para ingressar na legenda.

De acordo com Gustavo, Renato tem uma história de trabalho consolidada em Campina, esteve à frente de cargos importantes durante o tempo em que Campina realmente cresceu e veio a ter a cara que hoje tem. Sempre atuando nos bastidores, longe dos holofotes da mídia, Renato Cunha Lima foi um incansável defensor do trabalho junto a órgãos como o Departamento de Transportes e Obras, quem construiu e revitalizou muitas das principais vias da cidade, resumiu.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

SUCESSÃO DA PMCG: ARENA ESTÁ SENDO MONTADA

Os pitaqueiros de plantão que me perdoem, mas a política de sucessão da prefeitura de Campina Grande, de todo o estado, é a primeira a ser alvo de muita preocupação por parte de seus principais atores históricos, dali. Isso com tempo suficiente para dá ao pleito 2012 delineamentos com novos contornos que poderão, inclusive, surpreender os campinenses. 

Romero Rodrigues diz a chegados, que já abriu mão várias vezes de suas prerrogativas como candidato, mas desta vez não abre nem para o trem. É prefeitável de CG. Guilherme Almeida, bem situado na corrida, também está no páreo. E Daniella Ribeiro, é objeto de um sonho alimentado há muito pelo pai que quer vê-la prefeita de Campina. É mais ou menos aquela onda da Revolução do Batom. Veio Dilma presidenta, agora é a vez de Daniella prefeita de Campina. Talvez os marqueteiros dela pensem em mudar a arte clonada de um absorvente intimo utilizada na campanha passada.

Por fim, um certo rapaz que atende pelo nome de Diogo. Eu me arisco a dizer, sem sombra de dúvida, este é o próximo prefeito de Campina! E a campanha eleitoral terá apenas dois nomes de peso. Se Daniella sair pelo bloco independente, os Ribeiros mesmo empenhando todo o patrimônio da família, não conseguirá sequer, provocar um segundo turno. Ela é ainda é bonita e atraente, mas a paixão de CG fala mais forte. 

Se ela pactuar com os Regos, capitaneada pelo atual prefeito, o ilustre Cabeludo, tenderá a ficar mais forte e o segundo turno será inevitável. Porém, Diogo, será para eles como o pequeno Davi que destroçará o gigante Golias, e a derrota será fragorosa e conseqüentemente, histórica. 

Se Daniella pactuar com os Cunha Lima, terá que se contentar com a condição de vice, e se estruturar para a próxima disputa como titular, com o apoio de Cássio. A meu ver, esse é o cenário, essa é a arena que está sendo montada em Campina.

E quanto a outros nomes como Nelson, Fernado Carvalho e, por último, até Inácio Falcão, são figuras de pouca ou nenhuma expressividade para o pleito, produzidas pelo oportunismo negociador, nada mais que isso. O caminho destes, seria a busca pela reeleição como vereadores. Com o aumento das vagas no legislativo campinense, outros nomes que - para estes - inspirarão cuidado dobrado - virão para tirar o bendito sono da paz.

Quem viver, verá.

MULHER ENCONTRADA MORTA EM TERRENO BALDIO

Os jornais e portais variam significativamente na forma como chamam a atenção do leitor em relação a notícia. Uns põem um tempero mais agressivo, portanto, sensacionalista. Outros se detém no fato em si buscando se aproximar o máximo da verdade do visto e do ouvido in locu. A realidade é que mais uma mulher é encontrada morta num terreno baldio hoje (04) no acesso ao Vale das Palmeiras no bairro do Cristo, João Pessoa.

O agressor, ou agressores a mataram com golpes de faca a altura do pescoço e o corpo apresentava sinais de estrangulamento. A vítima ainda não foi identificada, os moradores do local afirmaram não conhecer a mulher o que indica que ela não mora nas proximidades.

Infelizmente, notícias como essas, está se tornando comum no Brasil, caindo na rotina, banalizada. A mulher, vulnerável, vitimizada primeiramente pela sua condição social desestruturada se expõe a fatores de riscos próprios do envolvimento com drogas, com a prostituição e o crime como um todo. 

A solução, embora não seja simplista e imediatista, está na base, na família, na educação que deve ser estruturada, potencialidade no início, na fase do ensino básico e fundamental com a implantação de valores que o indivíduo levará para a vida inteira. Se políticas públicas não intervierem, a violência não conhecerá fronteiras nem limites.